Categoria: Ferrovias
24/06/2016
O GLOBO - Geraldo Doca
Na tentativa de atrair o setor privado e gerar empregos, o governo do presidente interino Michel Temer está correndo para fechar a carteira de projetos do Programa de Parceiras e Investimentos (PPI), batizado de Crescer, com valores estimados em R$ 500 bilhões para os próximos dois anos. A principal estrela do portfólio é a área de petróleo e gás, com ênfase na exploração do pré-sal: serão 20 projetos, considerando estudos em andamento, com perspectiva de investimentos de US$ 120 bilhões (R$ 408 bilhões). São campos em alto mar, na altura do Estado do Rio, com projeções para criar 11 mil postos de trabalho diretos e outros 195 mil indiretos em toda a cadeia, segundo dados da secretaria responsável pelo programa.
Também vão migrar para o programa as concessões no setor de infraestrutura, que foram lançadas pelo governo do PT no chamado Programa de Investimentos em Logística (PIL), mas com uma nova roupagem, regras menos intervencionistas e maiores taxas de retorno para os investidores. Ao todo são 19 rodovias, incluindo cinco novos trechos, e mais seis renovações (Nova Dutra, nova subida para Petrópolis e a chamada Rodovia do Aço), com investimentos estimados em R$ 49 bilhões.
No setor aeroportuário, a novidade é a concessão de Cuiabá (MT), que não fazia parte da terceira rodada de privatização (Fortaleza, Salvador, Porto Alegre e Florianópolis). Entre as ferrovias, terão prioridade as linhas Transnordestina, Norte-Sul e a chamada Ferrogrão, entre Lucas do Rio Verde (MT) e o Porto de Miritituba (PA). O programa contempla, ainda, três renovações com América Latina Logística (ALL); MRS Logística S.A e VLI.
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