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Ociosidade sobe com crise nas montadoras

Categoria: Rodovias

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15/10/2014

Por Eduardo Laguna | Valor Econômico

Apesar da queda de 9% nas vendas de veículos, o Brasil segue entre os cinco maiores mercados automotivos do mundo. Os emplacamentos deste ano, nas previsões de montadoras, devem alcançar algo na faixa de 3,4 milhões a 3,5 milhões de unidades, nada mal para uma indústria que não chegava à metade disso uma década atrás.

Até 2012, as montadoras acumulavam nove anos seguidos de evolução e, após um período no qual a curva de crescimento chegou, em alguns momentos, a registrar taxas de dois dígitos, a acomodação do mercado seria, mais cedo ou mais tarde, inevitável. Então, por que deixar de crescer tem sido tão penoso para a indústria automobilística brasileira?

Para Rogelio Golfarb, vice-presidente da Ford, a resposta está nos altos índices de ociosidade das fábricas, já que o ciclo de bonança atraiu nos últimos anos uma série de investimentos em capacidade instalada. Nas contas da montadora, o choque entre a expansão de oferta e a retração de demanda produz neste ano excesso de capacidade da ordem de 45%.

O percentual leva em conta o saldo excedente nas indústrias de veículos no Brasil e Argentina, países com integração produtiva. Golfarb estima que essa ociosidade subirá ainda mais no ano que vem, chegando a 53% com a inauguração de novas fábricas no Brasil.

"Ainda temos um ciclo de ajustes a administrar por mais algum tempo", disse o executivo durante participação em seminário organizado ontem na capital paulista pela "Autodata", agência de notícias especializada no setor.

No longo prazo, o futuro ainda é visto como promissor. Para justificar tal otimismo, as empresas costumam lembrar dos índices de motorização relativamente baixos no Brasil - inferiores, por exemplo, a de países como Argentina e México. Isso dá a medida de até onde a demanda pode chegar. No momento, contudo, os números dos fabricantes de veículos são críticos: queda próxima de 17% na produção, recuo de 38,5% das exportações e eliminação de 9,3 mil postos de trabalho desde janeiro - isso só nas montadoras.

Apenas na indústria de caminhões, o nível de ociosidade gira ao redor de 50% neste ano, conforme Roberto Cortes, presidente da MAN, fabricante dos veículos comerciais da marca Volkswagen. "É uma das maiores [taxas de ociosidade] de nossa história", diz o executivo, que também participou ontem do congresso automotivo.

Na semana passada, a Mercedes-Benz, principal concorrente da MAN, já havia antecipado a decisão de estender as tradicionais férias coletivas de fim ano. A montadora alemã vai parar suas duas fábricas de veículos comerciais no país durante todo o mês de dezembro. Em Canoas, no Rio Grande do Sul, as férias coletivas na International, outra fabricante de caminhões, vão durar três semanas em dezembro - um pouco mais do que as duas semanas tradicionalmente liberadas pelas montadoras em situação normal de mercado.

Cortes confirmou que a MAN também vai parar a produção de sua fábrica em Resende, no sul do Rio de Janeiro, mas, diferentemente dos concorrentes, sem estender as férias de fim de ano. "As férias serão normais porque as anormais nós já demos", disse, referindo-se a dois períodos de férias já concedidos em meados deste ano. "Houve anos que tivemos que cancelar as férias coletivas", acrescentou, lembrando dos tempos em que as mudanças na programação eram para acelerar a produção.

Neste ano, as vendas de caminhões voltaram a níveis de 2012, quando o mercado caiu 20% diante do choque gerado pela introdução de motores menos poluentes (Euro 5), que levaram a aumentos de até 15% nos preços dos veículos.

A diferença, disse Cortes, é que o tombo de 2012 era amplamente previsto pela indústria, que pôde assim se preparar para a transição na tecnologia. Já em 2014, a programação da indústria no início do ano previa crescimento de 5% a 7% das vendas. Como a realidade é uma queda de 14%, as montadoras tiveram que passar a maior parte do ano ajustando estoques.

Após os cortes de produção, espera-se que seja possível adequar os estoques até dezembro, abrindo a perspectiva de retomada da produção em 2015.

O setor pressiona agora o governo a anunciar o quanto antes as novas condições, válidas a partir de janeiro, do Finame, a linha de crédito do BNDES que financia com juros subsidiados quase 80% das vendas de caminhões no país. Atrasos na regulamentação nessa modalidade de crédito, seguidos por alta burocracia nas liberações de crédito, travaram o comércio de caminhões nos quatro primeiros meses deste ano. "Buscamos nos antecipar o máximo possível e conversar com o BNDES para que esse hiato não ocorra. Nossa percepção é que estão todos sensibilizados", disse o presidente da International, Guilherme Ebeling.

Ontem, Luiz Moan, presidente da Anfavea, a entidade das montadoras instaladas no país, deu uma sinalização positiva ao dizer que as condições do Finame devem ser mantidas em 2015, sem a demora de regulamentação. "O governo já declarou disposição de evitar o que aconteceu neste ano", afirmou o executivo no seminário.
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