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Cortes: setor de serviços relacionados a óleo e gás foi o que mais sofreu. Setor demitiu quase 260 mil desde junho de 2014

Categoria: Dutos

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19/01/2016

O GLOBO - Por Lucianne Carneiro / Marcello Corrêa

Cortes: setor de serviços relacionados a óleo e gás foi o que mais sofreu - Andrey Rudakov / Bloomberg
Quase 260 mil postos de trabalho já foram perdidos no setor de petróleo e gás em todo o mundo desde o início da queda dos preços da commodity, e há estimativas de que o número passe dos 300 mil. Levantamento feito pela consultoria Graves & Co. aponta que as demissões já atingiram 259.484 trabalhadores. O estudo da Graves & Co. considera as demissões desde junho de 2014 — quando o preço do petróleo começou a cair após superar os US$ 110 — até a última sexta-feira. Ontem, o barril do Brent, referência internacional, era cotado a US$ 28,74.

Entram no levantamento empresas de sete segmentos relacionados à indústria de óleo e gás. O maior impacto foi sentido entre os prestadores de serviços, que contabilizam 121.098 demitidos até agora, ou 47,7% do total. Companhias de perfuração respondem por 16,1% dos cortes, com 41,7 mil funcionários a menos, seguidas pelas empresas de suprimento, com 43 mil demissões (16,7% do total).

No relatório da consultoria, há menções a casos brasileiros. O mais recente é o do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), cujo número de demitidos é citado apenas como “milhares”.

‘PIORA ANTES DE MELHORAR’

Para John Graves, presidente e fundador da Graves & Co., o número pode crescer.

— Acredito (que o número crescerá). Obviamente, até quanto o preço pode cair é uma pergunta muito complexa e não há resposta fácil. Acredito que as coisas vão piorar antes de melhorarem. Não sei se esse número vai crescer além de 300 mil ou não. Isso está além da minha habilidade de prever — avaliou o executivo.

A empresa de recursos humanos do setor de energia Swift Worldwide Resources vai além e estima que os cortes de trabalhadores podem passar de 300 mil. A companhia também acompanha os anúncios de demissões. Em seu último estudo, de dezembro, estima um total de 244 mil cortes. Há empresas com reduções de vagas perto de dez mil, como é o caso de Schlumberger (11 mil), Halliburton (nove mil), Baker Hugues(10.500) e Weatherford (11 mil).

Segundo o diretor executivo da Swift, Tobias Read, o cenário continua ruim para o mercado de trabalho no setor, devido à persistência dos preços baixos do petróleo. Os novos investimentos são pequenos, e já surgem, segundo ele, os primeiros sinais de concordata na cadeia de fornecedores. Para Janette Marks, diretora operacional da Swift, porém, as perdas podem ser compensadas por outros segmentos que estão se beneficiando dos preços mais baixos, como o refino.

— O impacto das demissões no setor de petróleo no mundo é muito grande. No Brasil, essa crise é intensificada pela situação da Petrobras — afirma Anderson Dutra, sócio da KPMG responsável pelo setor de petróleo e gás.

Chefe da Área de Pesquisa de Macroeconomia da consultoria Oxford Economics, Gabriel Sterne lembra que a queda do preço do petróleo afeta de forma diferente países produtores — com perdas — e consumidores — com ganhos. Sua avaliação é que, para a economia global, o efeito é em geral neutro.

— Um choque de preços leva a uma redistribuição da riqueza das mãos dos produtores de petróleo para os consumidores, mas, de maneira geral, o efeito na economia global é neutro — aponta.

Estudo feito pela Oxford Economics no ano passado — e que agora está sendo atualizado — apontou Hong Kong, Irlanda e Estados Unidos como os países avançados que mais ganhariam em termos de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) com o preço baixo do petróleo. Entre os emergentes, os maiores ganhos seriam de Filipinas, Eslováquia e África do Sul. Por outro lado, Noruega e Holanda são os países avançados com maior impacto negativo. Entre os emergentes, a Rússia deve ter a maior perda, seguida por Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.

Diante dessa avaliação de um efeito geral neutro, Sterne acredita que o petróleo não está entre os principais riscos para a economia mundial. As maiores preocupações são a China e a chamada estagnação secular — temor de um longo período de baixo crescimento econômico global. Ele admite, porém, que crescem as preocupações nos Estados Unidos sobre o impacto em setores além do petróleo:

— Há preocupações nos EUA sobre que efeitos o recuo do preço do petróleo pode ter em outros setores. Por exemplo, um banco do Texas que concede empréstimos a companhias de energia pode sentir esse efeito. Mas ainda não vejo evidência disso.
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