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Petróleo em excesso derruba os preços e chacoalha o mercado

Categoria: Dutos

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07/10/2014

Por Anjli Raval e Gregory Meyer | Financial Times, de Londres e Nova York

Os navios petroleiros andam percorrendo rotas pouco comuns. Uma frota crescente está transportando óleo de xisto do Golfo do México para províncias atlânticas do Canadá, evitando as refinarias americanas. Enquanto isso, petroleiros carregados de petróleo pesado do oeste do Canadá se dirigem para a Europa.

Na América do Sul, navios da Venezuela e da Colômbia, que antes poderiam navegar pela costa do Golfo do México, estão traçando suas rotas para a China.

Essas viagens improváveis mostram que produtores e traders estão tendo um trabalho duro para vender seus barris em um mercado inundado de petróleo.

O excesso de oferta, apesar dos temores do impacto dos conflitos no Iraque e na Ucrânia sobre os mercados de energia, significa corte de preços e a busca por novos portos de escala - decisões que estão reverberando pelo sistema global de petróleo.

Desde que o petróleo do tipo Brent alcançou os US$ 115 o barril, em junho, essa referência do mercado internacional caiu quase 20% e no fim da semana estava sendo negociado a US$ 91,48 o barril - o menor preço desde 2012.

Essa queda dos preços reflete um mercado que luta para digerir uma oferta muito grande. A explosão da produção do óleo de xisto levou a produção total dos EUA ao maior nível em 28 anos, à custa das importações, que estão caindo bastante. A Nigéria, por exemplo, não vendeu um único barril de petróleo para os EUA em julho - há apenas quatro anos ela era um dos cinco maiores fornecedores.

E embora os EUA ainda sejam um importador líquido de petróleo, o fluxo do óleo leve de alta qualidade que sai de seus campos de xisto está ficando excessivo e parte dele está deixando o país. As exportações americanas de petróleo estão agora no maior nível desde a década de 50, quase toda ela direcionada para o Canadá.

Ao mesmo tempo, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), o cartel dos produtores, aumentou seus volumes para o maior patamar em quase dois anos, depois que a Líbia retornou ao mercado. A Rússia também está bombeando muito petróleo.

A demanda está dando sinais de abrandamento, sazonalmente e, de uma maneira mais preocupante, estruturalmente. Com o fim do verão americano (quando consumo sobe), a sede das refinarias por petróleo está caindo. E a desaceleração da economia da China sugere que o crescimento da demanda vai diminuir no segundo maior consumidor de petróleo.

A mais recente pesquisa Reuters coloca a produção da Opep em 30,96 milhões de barris/dia em setembro, e a produção da Arábia Saudita em 9,78 milhões de barris/dia. No lado da demanda da equação, o consenso das previsões é de uma "chamada", ou demanda, de petróleo da Opep de 30,10 milhões de barris/dia no trimestre corrente, caindo para 28,88 milhões de barris/dia no primeiro trimestre do ano que vem.

"A própria Opep coloca da demanda do primeiro trimestre em 28,39 milhões de barris/dia, implicando em um excedente de 2,57 milhões de barris/dia, se o nível de produção de setembro prosseguir. O prognóstico é ruim, mesmo havendo uma queda na produção líbia", diz David Hufton, da corretora PVM.

É neste cenário que os barris de Rússia, América do Sul, África Ocidental, Oriente Médio e Mar do Norte estão procurando compradores - principalmente na Ásia, que, segundo Hufton, é o único mercado em crescimento para o petróleo e o único de que "todo mundo quer um pedaço".

A Nigéria aumentou as suas exportações para os quatro maiores importadores de petróleo da Ásia - China, Japão, Índia e Coreia do Sul - em mais de 40% este ano, em relação ao nível de 2013, segundo afirmou Platts.

E ela não está só. "Há uma verdadeira luta por participação de mercado. Uma quantidade maior desse petróleo da bacia do Atlântico, que não está mais indo para os EUA, precisa abrir caminho para a Ásia a preços atraentes", diz Giovanni Serio, diretor global de pesquisas do Noble Group, uma negociadora de commodities de Hong Kong. "Essa mudança nos fluxos comerciais vem pressionando os sauditas em uma região onde eles não podem se dar ao luxo de perder participação de mercado no longo prazo." Assim, poucos comentaristas ficaram surpresos quando a Arábia Saudita reduziu os preços para os clientes da Ásia na semana passada.

Se os preços continuarem a cair, os poços de óleo de xisto dos EUA vão se aproximar do ponto em que terão dificuldade para ter lucro, afirmam analistas.

Por enquanto, todas as atenções estão voltadas para a Opep, que se reúne em Viena no mês que vem. "A Opep continua otimista de que a melhora da demanda por petróleo no quarto trimestre [o que também esperamos] vai conduzir uma alta dos preços", diz Adam Longson, analista do Morgan Stanley. "Como resultado, ficaríamos surpresos em ver qualquer grande redução na produção antes da reunião de novembro - a não ser por razões de demanda sazonal ou interrupções."
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