PELC RJ 2040 - Plano Estratégico de Logística e Cargas do Rio de Janeiro

Notícia

Logística deficiente

Categoria: Centros Logísticos

08/04/2014

Por Rubens barbosa

A perda da competitividade da economia brasileira é um problema sistêmico e sua correção demandará um enorme esforço por parte do governo e do setor privado. O comércio exterior é uma das áreas mais afetadas pelos altos custos e ineficiências da economia. O Brasil possui sérias deficiências na infraestrutura de distribuição de bens e serviços. As despesas de transporte, manutenção da frota e armazenagem representam uma fração relevante dos custos das indústrias e dos exportadores. As deficiências de logística representam 1,8% do preço dos produtos industriais no Brasil, segundo estudo da Fiesp.

O World Economic Forum coloca o Brasil em 114º lugar entre 148 países no quesito infraestrutura. O Banco Mundial (BM), na semana passada, divulgou trabalho em que mostra que o Brasil perdeu 20 postos no ranking mundial de logística, passando para 65º lugar entre 160 países. Com apenas 1,5% do PNB do Brasil em investimentos em infraestrutura de todas as fontes, pública e privada, o Instituto McKinsey Global estima que o valor total da infraestrutura no Brasil está em 16% do PIB, enquanto na India é de em 52%, e a média dos países desenvolvidos, 71%.

Nas rodovias, após o recente fracasso dos leilões e depois de varias modificações, o governo admitiu conceder subsídios para atrair investidores e evitar o fiasco recente onde nenhuma empresa quis participar da licitação. Nos portos, como apontou “The Economist”, nos anos recentes, a autoridade reguladora suspendeu a concessão de licenças para os terminais privados, exceto para aqueles voltados principalmente para as cargas de seus proprietários.

De acordo com o BM, o Brasil poderia exportar cerca de 30% a mais somente com a melhoria da logística de estradas, ferrovias, portos e aeroportos. Os custos dos transportes de bens primários e industriais nacionais para exportação — segundo o BM — são maiores do que as tarifas e o protecionismo.

A rentabilidade dos produtos de exportação está caindo de forma gradual e constante. Os produtos manufaturados foram os primeiros a perder mercado no exterior devido à baixa competitividade, como ocorreu, de forma significativa, nos EUA e na América Latina, as duas únicas regiões que absorvem a maior parte de nossos produtos industrializados. Os produtos agrícolas, que vêm sustentando o comércio exterior brasileiro nos últimos anos, começam a sofrer pela deficiência logística. O déficit de armazéns está sendo contornado pelos caminhões, em filas quilométricas nas vias de acesso aos portos para descarregar. O que acendeu o sinal vermelho foi o fato de a China ter cancelado a compra de dois milhões de toneladas de soja por atraso no carregamento dos navios.

As consequências da má gestão e da ineficiência podem ser medidas pelo resultado da balança comercial em 2013. O superávit de cerca de US$ 20 bilhões em 2012 evaporou-se, colocando mais pressão sobre o déficit nas transações correntes, que ficaram em 3,6% do PIB no fim do ano.

cialis dose 20mg cialis dosing and
blood sugar sexual side effects of diabetes cialis for women dosage
free cialis samples coupon sporturfintl.com drug coupon card

Leia também:

Telefone de contato do PELC: (21) 2547-1397 - E-mail: pelcrj2045@transportes.rj.gov.br

Tecnologia: PRODERJ - Todos os direitos reservados