RIO - Com estrutura ainda falha, cresce na região do Arco Metropolitano a demanda por condomínios logísticos. Em 2014, a oferta desses espaços ao longo do trajeto do Arco cresceu em 50 mil metros quadrados. A previsão para 2015 é de entrega de quatro vezes esse número: 200 mil metros quadrados, estima a consultoria Colliers. Isso equivale a um quinto do portfólio atual da região, de 1 milhão de metros quadrados.
Os condomínios são usados por operadores logísticos, transportadoras, indústria e empresas de varejo, reunindo galpões que podem ser modulados e adaptados de acordo com a necessidade de cada companhia. Como esses galpões integram o mesmo projeto em regime de condomínio, os gastos em segurança e infraestrutura, por exemplo, são partilhados, reduzindo custos.
— Com esse aumento na oferta, a tendência é de flexibilização do preço na hora da negociação, garantindo descontos de 5% a 10% ou período de carência — estima Ricardo Varella, vice-presidente da Colliers no Rio.
A gestora Áquilla direciona recursos de seu fundo imobiliário — hoje com R$ 159 milhões em patrimônio — à construção de condomínios logísticos no trajeto do Arco:
— Temos cinco terrenos na região. Os dois primeiros terão R$ 290 milhões em investimento. O primeiro, onde funcionou a antiga fábrica da Kaiser, estará pronto dentro de um ano; o outro, de galpões logísticos, será para 2017 — conta o sócio-diretor Octavio Pires Vaz Filho.