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TCU listou irregularidades no programa de concessão de ferrovias

Categoria: Ferrovias

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10/06/2015

Por José Casado| De OGlobo


RIO - Há duas semanas, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu fazer uma advertência formal à Casa Civil da Presidência da República, ao ministério e à agência de transportes terrestres sobre o bilionário programa de investimentos em ferrovias, apresentado nesta terça-feira pelo governo — o terceiro desde 2007.

“É insuficiente o grau de governança da política pública do ‘Programa de Investimentos em Logística/Ferrovias’” — avisou o tribunal listando irregularidades encontradas durante oito meses de auditoria no ministério, na agência, nas estatais Valec Engenharia e Empresa de Planejamento e Logística, responsáveis pelo plano.

As fragilidades detectadas, acrescentou, “poderão comprometer a viabilidade econômico-financeira do programa — e por consequência a sua efetividade — e das outorgas de concessões, permissões ou autorizações decorrentes. Se traduz, em última análise, em risco de desperdício de recursos e de entraves ao desenvolvimento nacional”.

Ao aprovar essa advertência pública ao governo federal, na segunda-feira, 25 de maio, os ministros do tribunal fizeram questão de registrar em ata um aviso adicional sobre futuras auditorias em concessões ferroviárias: “Na hipótese de permanência do cenário evidenciado, a falta de estudos técnicos e econômicos será levada em consideração quando da fiscalização dos processos de outorgas de concessões, permissões ou autorizações baseados no modelo do ‘PIL/Ferrovias’, e (o TCU) poderá indicar manifestação desfavorável.”

Depois de oito meses de fiscalização, entre agosto de 2014 e março passado, com entrevistas com funcionários governamentais, os técnicos do tribunal resumiram em documento a forma rudimentar como o governo preparou essa versão do programa de ferrovias: simplesmente, não existem registros formais de reuniões, debates ou estudos de viabilidade que sustentem o plano.

João Augusto Ribeiro Nardes, ministro do TCU encarregado do caso, não escondeu a surpresa: “Há falta de formalização e institucionalização dos atos relativos ao ‘PIL/Ferrovias’. Mais uma vez, é tecnicamente reprovável que um programa tão expressivo tenha se embasado em ‘estudos’ desacompanhados de qualquer registro formal”.

“Devo presumir”, acrescentou, “que algum estudo houve, ainda que de forma superficial e em caráter preliminar, visto ser pouco provável que algo tão complexo e relevante pudesse simplesmente passar sem qualquer avaliação técnica prévia. Contudo, nem mesmo levantamentos técnicos preliminares foram entregues”.

Desde o ano passado, os auditores suspeitavam que o governo avançava numa espécie de “trem fantasma” no programa de ferrovias. Não encontravam registros, estudos técnicos, pareceres, atas de reuniões “ou quaisquer outros instrumentos formais” sobre as decisões.

Não conseguiram saber, por exemplo, como o governo decidiu sobre “o modelo de operação, escolha e priorização dos trechos a serem concedidos”, e nem sobre os subsídios ocultos “na modelagem tarifária baseada na compra e venda da capacidade operacional pela Valec” (empresa estatal escolhida para operar o programa).

Insistiram com o Ministério dos Transportes. Houve relutância, até que um e-mail foi enviado ao tribunal. Ele é revelador sobre os métodos de gestão e decisão no governo. “Houve diversos estudos e avaliações”, diz o ministério, no e-mail. “O que não houve foi a materialização de tais estudos em relatórios ou documentos. Um estudo não é um relatório! O relatório é somente uma forma de materializar um estudo. Em decisões importantes é comum (em qualquer organização) que os escalões superiores tomem como base apresentações sucintas (como as ‘lâminas de Power Point’).” Acrescentou: “Não é razoável querer que um Ministro leia um ‘estudo’ de 200 páginas para então tomar uma decisão.”

Na segunda-feira, 25 de março, o ministério adicionou “comentários”. Considerou a formalização uma coisa secundária: “Por vezes a dinâmica do processo é tal, que registros são olvidados no afã de entregar resultados para a sociedade”.

O Ministério dos Transportes foi além. Julgou “preocupante” que o tribunal pudesse vir a “criar obstáculos devido à ausência de tais elementos” — ou seja, estudos de viabilidade, registros de reuniões e documentos oficiais, juridicamente válidos, que sustentaram as decisões de concessões ferroviárias ao setor privado. Esses papéis, informou, “serão criados a partir do trabalho de planejamento”.

Os auditores do tribunal, em relatório, ironizaram essa posição governamental: “Em outras palavras, retardar o início de um ambicioso programa ferroviário aguardando, por exemplo, um estudo que estime seu efeito no custo do frete, não parece razoável”.

Aparentemente, o governo anunciou um bilionário programa de expansão da malha ferroviária sem saber quais os custos, os riscos e os benefícios da empreitada.

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