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Changi cobiça aeroportos, mas quer ajuste no Galeão

Categoria: Aeroportos

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12/05/2015

Por Daniel Rittner | Valor Econômico 

Lim Liang Song: "Quando olhamos para a terceira rodada de aeroportos, precisamos saber o que foi executado na segunda" 

A Changi Airport Group, operadora do aeroporto de Cingapura e sócia do Galeão (RJ), pretende repetir sua parceria com a brasileira Odebrecht Transport nos preparativos para a terceira rodada de leilões no setor. Desta vez, entretanto, o grupo condiciona sua participação efetiva nos próximos certames a uma série de "ajustes" nas concessões anteriores. Dois pontos são essenciais: o reconhecimento de que o contrato de exploração do terminal carioca precisa ser revisto, por causa de um suposto desequilíbrio econômico-financeiro nas condições originais, e uma fatia menor da estatal Infraero nas futuras sociedades. 

Desde agosto do ano passado, um consórcio formado pela Odebrecht (60%) e pela Changi (40%) administra o Galeão. O grupo detém 51% da nova concessionária e a Infraero manteve 49% de participação. No processo de transferência das operações à iniciativa privada, o consórcio teve uma surpresa: obras que deveriam ter sido feitas pelo poder público antes da concessão, nos terminais 1 e 2 do aeroporto, não estavam prontas. Além disso, as condições operacionais de equipamentos como elevadores e pontes de embarque não faziam jus ao que preconizava o contrato.

 Por isso, a concessionária Rio Galeão deve entrar com um pedido de reequilíbrio na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), provavelmente no segundo semestre. "Há questões que não estavam em linha com o que nós esperávamos", disse ao Valor o presidente do braço internacional da Changi, Lim Liang Song. 

O executivo fez um balanço positivo dos primeiros meses da companhia de Cingapura no Rio, renovou a expectativa de crescimento da economia brasileira no longo prazo e garantiu que esse tipo de ajuste nos contratos de concessão é algo normal. Mas ressaltou: "Quando olhamos para a terceira rodada de aeroportos, precisamos saber o que foi e o que não foi executado na segunda rodada. O importante é termos previsibilidade e deve haver uma restauração das condições originais. Isso terá implicações nos leilões seguintes e será decisivo para saber se colocamos o nosso capital no Brasil ou em alguma outra parte do mundo". 

Lim observa que o governo brasileiro precisa ser "convincente" com os investidores porque outros países estão deslanchando, neste momento, o processo de privatização de seus aeroportos. Ele menciona oportunidades na Europa, Índia, Indonésia e Vietnã. "Há várias regiões caçando investimentos estrangeiros." 

A Changi fatura US$ 2,1 bilhões anuais e o aeroporto de Cingapura, onde ela teve origem, foi eleito duas vezes seguidas - em 2013 e 2014 - o melhor do planeta pela consultoria internacional Skytrax. O grupo detém quatro aeroportos na Rússia e está prestes a fechar um quinto negócio no país. Também atua na Índia e em Mianmar. No Rio, em parceria com a Odebrecht, saiu-se vitoriosa no leilão com uma proposta de R$ 20,8 bilhões - o contrato tem 25 anos de extensão. "Eles são parceiros fortes, sólidos e transparentes", afirmou. 

Outra discussão que gerou incômodo na Changi foi a possibilidade, depois colocada em banho-maria, de um novo aeroporto na região metropolitana de São Paulo. O projeto, desenvolvido pelas construtoras Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa no município de Caieiras, precisaria de uma mudança na lei para permitir novos terminais pelo regime de autorização. Hoje os aeroportos de grande porte são de exploração própria da Infraero ou concedidos à iniciativa privada por outorgas bilionárias. 

Usando uma metáfora esportiva, Lim disse que o projeto representava uma "bola nas costas" de quem participou dos leilões de concessão. Na avaliação dele, um terceiro aeroporto em São Paulo pode até ser bem visto pelos passageiros, mas gera imprevisibilidade e desvio de tráfego, com dispersão de voos das companhias aéreas e maior dificuldade para a criação de "hubs" nos aeroportos já existentes. A mudança legislativa que viabilizaria o projeto chegou a ser aprovada pelo Congresso Nacional, mas foi vetada pela presidente Dilma Rousseff. 

Quanto à Infraero, Lim recomenda a diminuição de sua fatia nos próximos leilões. Ele não teve nenhum problema, até agora, com os aportes da estatal na concessionária do Galeão. Só que a participação de 49%, segundo o executivo, representa um peso para o futuro. Pelas regras contratuais, se a Infraero não contribuir com sua parte na sociedade, ela acaba perdendo espaço para os demais acionistas. Uma consequência, porém, é que os outros sócios acabam vendo-se forçados a injetar mais dinheiro e ficam com o risco de passar por um "estresse financeiro" no futuro. 

Lim observou que, em outros processos de privatização de aeroportos no mundo, os governos tiveram papel mais reduzido. Na Índia, a participação estatal é de 26%; na Rússia, o Estado não ficou com nada. O grupo opera quatro terminais no país, entre os quais o de Sochi, cidade-sede das Olimpíadas de Inverno de 2014. Agora, está perto de assinar o contrato do aeroporto de Vladivostok. Em Cingapura, movimenta 53 milhões de passageiros por ano - cerca de 35% a
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