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Nissan planeja aproveitar dólar alto e iniciar exportações a partir do Brasil

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29/09/2015

Por Eduardo Laguna | Valor Econômico

Com o dólar valorizado e com folga de capacidade devido à crise no mercado doméstico, a Nissan começou a trabalhar num plano de exportar os carros produzidos na fábrica inaugurada há um ano e meio no sul do Rio de Janeiro, cujo objetivo inicial era atender apenas ao mercado doméstico.

François Dossa, presidente da montadora no Brasil, informa que a empresa está, nesse momento, estudando oportunidades em outros mercados, principalmente da América Latina. Embora o foco do investimento de R$ 2,6 bilhões na produção local de automóveis tenha sido o mercado brasileiro, ele diz que a valorização do dólar abriu o caminho para as exportações, avaliadas agora pela companhia "com muita atenção".
 
A Nissan, pondera o executivo, ainda não tem uma definição a anunciar sobre o assunto. Suas declarações, porém, mostram uma evolução no discurso oficial da montadora que, até então, tratava as exportações a partir do Brasil apenas como uma possibilidade para o futuro. 

Ao reduzir o custo em dólares da produção brasileira, o real mais barato deu condições para a Nissan colocar os modelos montados no país - o hatch compacto March e o sedã Versa - em mercados vizinhos hoje abastecidos pela fábrica da marca no México. Antes da unidade no Rio de Janeiro, a operação mexicana também supria cerca de 70% dos veículos vendidos pela Nissan no Brasil.

Dossa, que está em Yokohama participando de reuniões periódicas na sede da matriz da multinacional japonesa, respondeu por e-mail a questões encaminhadas pelo Valor sobre o efeito da disparada do dólar sobre os negócios no Brasil. A respeito do tema, informou que a empresa alcançou um percentual superior a 70% no índice de peças nacionais dos carros produzidos no parque industrial de Resende, no sul do Rio de Janeiro. Com isso, a montadora dá sequência a um programa de nacionalização que, mais do que atender às exigências de conteúdo local do regime automotivo brasileiro, visa reduzir a exposição ao câmbio nas importações de insumos. Quando a fábrica foi inaugurada, em abril do ano passado, esse índice estava em 60%.

"A desvalorização acentuada do real é um fator que só nos faz ter certeza que este caminho que estamos seguindo é o correto e, em função do cenário atual, estamos acelerando nosso projeto de integração local", escreveu Dossa.

O trabalho de desenvolvimento de fornecedores domésticos e nacionalização de peças não para porque a meta ainda é subir o índice de conteúdo local dos carros para 80% até o ano que vem. "Não é um trabalho apenas nosso, estamos envolvendo nossos fornecedores diretos para eles também localizarem mais peças usadas em seus componentes. A cadeia toda precisa se envolver para realmente conseguirmos aumentar os índices e conter o impacto do dólar", afirma o executivo.

Hoje, seis multinacionais japonesas de componentes como assentos automotivos, suspensão e borrachas de vedação estão instaladas dentro do parque de fornecedores ou na linha de produção da Nissan em Resende. Mas a ideia, conforme anunciado há um ano, é atrair pelo menos outros seis fornecedores ao entorno da fábrica para também reduzir os custos relacionados à logística.

Para aliviar o impacto do câmbio nos custos de produção - já que cerca de 30% das peças continuam sendo importadas -, o presidente da Nissan diz que a empresa está enxugando custos em todas as áreas. "Economia é fundamental, tanto em dólares quanto em reais. Gastando menos, conseguimos minimizar os aumentos de despesas provocados pela valorização do dólar."

Neste ano, as vendas da Nissan no Brasil recuam 5%, mas como os concorrentes estão caindo mais, a marca melhorou de 2% para 2,4% sua participação de mercado. Está, portanto, no meio do caminho dos hoje distantes 5% almejados até o ano que vem e, ainda mais longe, da meta de se tornar a maior montadora japonesa do país, uma vez que a Toyota e a Honda já respondem, respectivamente, por 7% e 5,9% de todos os carros de passeio e utilitários leves vendidos no Brasil.

A expectativa é que a montadora termine o ano fiscal, que se encerra em março, com aproximadamente 50 mil automóveis produzidos no parque industrial fluminense, ou apenas um quarto da capacidade de produção no local, de 200 mil veículos.
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