O presidente da Federação das Empresas de Transporte do Rio de Janeiro (Fetranspor), Lélis Marcos Teixeira, apresentou ontem um projeto para implantar dez corredores expressos que integrariam cidades da Região Metropolitana. Nos moldes dos dois BRTs já inaugurados na capital, eles beneficiariam mais de cinco milhões de pessoas, ao custo de R$ 2,75 bilhões, que não seria bancado pelos empresários. O projeto foi apresentado durante a entrega do Prêmio Mobilidade Urbana, no Hotel Sofitel, em Copacabana.
— Muitos nos cobram a qualidade dos ônibus, mas um transporte de qualidade não se faz sem infraestrutura. Inauguramos dois BRTs, que, até o fim do ano, vão transportar 500 mil passageiros por dia com qualidade, ar-condicionado e suspensão a ar. Entendemos que a Região Metropolitana deveria ter o mesmo cuidado que a cidade do Rio — disse Lélis.
De acordo com o projeto das empresas de ônibus, os corredores seriam implantados na Via Dutra (no trecho da Baixada); na Via Light (rodovia que liga Nova Iguaçu à Pavuna); na Rio-Petrópolis; na Transbaixada (via que seria construída entre Caxias e Belford Roxo); na BR-101 (Niterói-Manilha); nas rodovias RJ 104 e RJ 106 (que dão acesso à Região dos Lagos); entre Niterói e Alcântara; na Ponte Rio-Niterói e no Arco Metropolitano.
Durante a campanha à reeleição, o governador Pezão já havia prometido fazer quatro BRTs na Baixada (entre eles os da Dutra e da Via Light) e outros quatro ligando Niterói e São Gonçalo.
