Categoria: Rodovias
08/07/2015
Por Thais Carrança | Valor
SÃO PAULO - (Atualizada em 24/06, às 16h58) O
Brasil deverá ser a exceção na América Latina, com desaceleração no setor de
infraestrutura em 2015, prevê a agência de classificação de risco Fitch, em
relatório desta terça-feira. Nos demais países da região, a trajetória de
crescimento para ativos de infraestrutura deve se manter, ainda que em ritmo
mais lento, avalia.
A agência projeta uma queda de até 5% no volume de tráfego
nas rodovias pedagiadas do país. “No Brasil, ajustes fiscais combinados a uma
política monetária mais apertada, focada em controlar a inflação, devem pesar
sobre o crescimento do tráfego, levando as concessões ao ponto mais baixo do
ciclo econômico”, consideram os analistas.
Nos aeroportos, o fraco crescimento econômico e o real
desvalorizado afetam os volumes de carga importada no Brasil, observa a Fitch,
embora os efeitos sejam neutros em termos de receitas comerciais.
Setor elétrico
Já no setor elétrico, a prolongada seca que afeta o país
provocou fluxo de caixa operacional negativo para hidrelétricas, com ratings
suportados por garantias corporativas ou financeiras. Ao mesmo tempo, as usinas
térmicas foram bem sucedidas em resistir a um despacho continuo, observam.
A Fitch tem perspectiva estável para o setor
latino-americano de infraestrutura, que poderá ser alterada para negativa caso
o fraco crescimento nas principais economias da região pressione as projeções
de volume consideradas pela agência ao atribuir seus ratings. Uma mudança para
uma perspectiva positiva é improvável, afirma a agência.
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