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Notícia

Fila de navios causa prejuízo bilionário à Petrobras

Categoria: Portos

15/06/2015

Por Romona Ordoñez | De Oglobo


RIO - Na semana em que o governo lançou um novo plano de investimentos em logística, a Petrobras, maior empresa do país, sofre com o gargalo em seu principal porto, o de Macaé, no Norte do Estado do Rio e às margens da Bacia de Campos, maior região produtora de petróleo do país. A área, que começou a funcionar nos anos 1980, opera hoje no limite de sua capacidade, afirmam a própria estatal e especialistas do setor. De acordo com fontes técnicas, a falta de espaço para atracar as embarcações de apoio à exploração de petróleo estaria provocando, em média, uma fila de espera de um dia, com pelo menos 12 barcos. Resultado: em 12 meses, os gastos estimados, diz uma fonte, ficam entre US$ 400 milhões e US$ 500 milhões, ou R$ 1,5 bilhão.

O cálculo desse custo considera uma média de aluguel de US$ 100 mil por dia por cada embarcação. Segundo essa mesma fonte, os valores de aluguel variam por tipo de barco de apoio. Outra fonte do setor destacou que em, certos momentos, a espera pode chegar a até três dias, com um número bem maior de embarcações. A Petrobras, porém, negou que exista essa fila de espera e ressaltou que a maioria das embarcações vistas ao redor do porto realiza diversas atividades, como manutenção ou vistoria. As fontes, no entanto, sustentam o cálculo.

— É um dinheiro que a Petrobras perde pelo ralo no momento em que precisa reduzir custos. Quando atraca no porto, a embarcação passa por carga e descarga de materiais, equipamentos, alimentação para as plataformas etc. — afirmou uma fonte próxima à estatal.

EMPRESA NEGA FILA DE ESPERA

Empresários e especialistas do setor dizem ainda que os custos extras da estatal só não são maiores porque a Petrobras teve de reduzir parte de suas atividades por causa da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. No próximo dia 26, a estatal deve anunciar seu Plano de Negócios 2015-2019, que prevê uma redução de investimentos.

O gerente-geral de Logística de Exploração & Produção (E&P) da Petrobras, Ronaldo Dias, afirmou que o Porto de Macaé está operando quase à plena capacidade (90%), mas garantiu que não existe fila de espera de embarcações para atracar. Os seis berços do Porto movimentam 12 embarcações diariamente, que permanecem 12 horas atracadas.

— A movimentação é bastante tranquila. Tem embarcações que ficam em volta do porto, mas em situações diversas, não tem nada a ver com o porto. Não em fila de espera — garantiu Dias.

Segundo ele, muitas embarcações que são vistas ao longo do porto de Macaé podem estar em manutenção, em vistorias diversas, como a da Marinha, ou para troca de turnos de pessoal, além de ter algumas embarcações de reserva. Dias destacou que, se em um dia há no porto 14 embarcações, 12 estão por essas razões diversas e duas, à espera de atracação, o que, assegurou, não leva mais do que algumas horas.

A gerente executiva de Serviços de E&P, Cristina Pinho, explicou que o ideal é um porto operar com 62% de ocupação. Mas afirmou que, apesar de Macaé estar operando com 90% de sua capacidade, o tempo médio de atracação não aumentou.

 

No entanto, os dois gerentes da estatal explicaram que, devido ao fato de Macaé estar no limite da capacidade de operação, a Petrobras já vem ao longo dos últimos anos planejando a ampliação dessa capacidade. Desde 2013, com a adoção de alguns ajustes e mudanças na logística, a Petrobras conseguiu ampliar em 25% a capacidade de movimentação do Porto de Macaé. Além disso, recorre a áreas no Porto do Rio e em Vila Velha (ES) para as embarcações de apoio à produção, tanto da Bacia de Campos quanto do Espírito Santo.

INVESTIMENTO DE OLHO NO PRÉ-SAL

E, de olho na futura produção do pré-sal, a estatal corre hoje com licitações para aumentar sua capacidade portuária e evitar prejuízos milionários devido à falta de espaço para a atracação de suas embarcações de apoio.

— Apesar de a demanda agora estar menor, a Petrobras pensa a longo prazo e precisa investir em espaço portuário por conta do aumento de produção que virá com o pré-sal — disse uma fonte.

 

Dessa forma, a estatal já abriu uma licitação para a construção de três berços de atracação no Espírito Santo, segundo fontes que trabalham na proposta. A previsão é que a operação seja iniciada no fim de 2016, destacaram. Porém, em alguns casos, a companhia vem enfrentando atrasos. Há cerca de três meses, a Petrobras abriu uma licitação para dois novos berços na Baía de Guanabara. Após o resultado, porém, o segundo colo

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